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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Corrida Armamentista: Indústria Bélica e Imperialismo


Após a Primeira Guerra Mundial acordos feitos mostravam que obviamente, ninguém estava satisfeito. A Alemanha além de perder territórios ficou sem colônias e a Itália por sua vez não ‘ganhou’ nova territórios e colônias.
Os países capitalistas lutavam pelas fontes de matéria-prima, mercados e investimentos lucrativos de fácil acesso, e devido a isso era inevitável à eclosão de uma nova guerra. A partir da segunda metade da década de 30 as indústrias que fabricavam armas tiveram um considerável crescimento, assim como a siderurgia. A indústria química também sofreu muitas alterações e acabou por evoluir, devido a receber ordens para produção de gasolina e borracha, que eram produtos indispensáveis para a guerra.  E, a subida de Hitler estava vinculada a indústria armamentista, já que o cliente de tais produtos era o Estado nazista.
Durante a Primeira Guerra Mundial muitos territórios foram perdidos, e ao longo da Segunda Guerra Mundial, Hitler reconquistava alguns destes territórios, modernizava o exercito e renovava a aviação. Estes atos foram proibidos no Tratado de Versalhes, porem no momento de reconstrução do exercito e a modernização bélica da Alemanha, o que era mais temido era a União Soviética, e isso fazia com que Hitler ficasse cada vez mais esperançoso e com garra, o que o levava a ser mais exigente.
Os grandes monopólios japoneses precisavam de matéria-prima para a produção de canhões e aviões, e essa busca por matéria-prima levava a necessidade de obter outros territórios que suprissem suas necessidades, porem isso levava ao choque de interesses, já que outras nações tinham a mesma pretensão. Um dos grandes prejudicados com o avanço Japonês era os EUA, porque tinham grandes interesses no pacifico.
Quanto às colônias, Alemanha e Itália que se unificou tardiamente, não se conformavam em ver que a maior parte delas estava em posse da Inglaterra e Franca. A Itália desejava as regiões do norte da África.
“Somente uma guerra poderia satisfazer estas exigências imperialistas. O problema era que uns se preparavam mais rapidamente do que os outros. Hitler tomou à dianteira”
PEDRO, Antonio. Historia Geral. São Paulo: FTD, 1995.

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